quinta-feira, 9 de julho de 2015

Falta de manutenção da carreta sobrecarrega sistema de freios do cavalo.

                           "SUA VIDA SALVA POR UM FREIO."


Muitos condutores realizam manutenção apenas dos freios do cavalo mecânico, não se preocupando em fazer a revisão periódica do implemento que rebocam. Este tipo de negligência faz com que o freio do caminhão fique com o trabalho de parar também o semi reboque.
Uma pesquisa realizada constatou que 100% das carretas analisadas estavam equipadas com freio a tambor e, entre esses, 50% tinham folga entre a lona e o tambor acima do valor especificado que é de, no máximo, 0,7 mm. Para se ter uma ideia do risco que este detalhe produz, basta saber que uma folga de 2 mm, por exemplo, faz com que a força de frenagem perca 90% de sua eficiência e a distância total do processo de parada aumentou em 26%.
Por esses e muitos outros o condutor atentar para o sistema de frenagem da composição, como verificar as espessuras das lonas e condições dos tambores de freios e observar sempre o desgaste dos pneus.
Utilizar sempre, na carreta, lonas de freio de alta qualidade com coeficiente adequado de atrito; atentar para os pneus desgastados, que podem afetar as condições de frenagem, mesmo em veículos com sistema de freio em boas condições; verificar a regulagem da antecipação de freios da carreta.
Além disso, o motorista deve observar os seguintes fatores:    
                    

– Buchas de hastes desgastadas;
– Mancais de hastes desgastadas;
– Pinos gastos;
– Falta de lubrificação;
– Folgas excessivas em componentes mecânicos;
– Falta dos espelhos de proteção contra impurezas das lonas de freio.
O vazamento de ar comprimido é outro problema que pode obrigar o compressor a trabalhar mais, reduzindo sua vida útil e aumentando o consumo de combustível. 
Outra providência importante é a verificação constante do sistema de ar comprimido, para prevenir vazamentos em Conexões, Vedações, Mangueiras, Válvulas, Cuícas, Tristop e E-APU. 

UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE AR ELETRÔNICO  (E-APU)

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Devido ao seu comprimento, perdas nas tubulações e atrito do ar com o circuito de ar comprimido, a carreta demora mais a responder a uma frenagem do que o cavalo-mecânico. Por isso, na aplicação dos freios, deve haver uma antecipação de frenagem da carreta, evitando assim a transferência de carga para o cavalo.

Os sistemas de freios pneumáticos dos cavalos-mecânicos permitem que se regule a antecipação de frenagem dos semirreboques.

Carretas equipadas com freios a tambor podem apresentar potência de frenagem inferior a do sistema de freios dos cavalos-mecânicos, sobrecarregando-os durante as frenagens. Com isso, elas “empurram” o cavalo-mecânico e esse tem que frear pelos dois, prejudicando a dirigibilidade e danificando discos, pastilhas, rolamentos, retentores e até cubos de rodas.

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