"SUA VIDA SALVA POR UM FREIO."
Muitos condutores
realizam manutenção apenas dos freios do cavalo mecânico, não se preocupando em
fazer a revisão periódica do implemento que rebocam. Este tipo de negligência
faz com que o freio do caminhão fique com o trabalho de parar também o semi reboque.
Uma pesquisa realizada constatou
que 100% das carretas analisadas estavam equipadas com freio a tambor e, entre
esses, 50% tinham folga entre a lona e o tambor acima do valor especificado que
é de, no máximo, 0,7 mm. Para se ter uma ideia do risco que este detalhe
produz, basta saber que uma folga de 2 mm, por exemplo, faz com que a força de
frenagem perca 90% de sua eficiência e a distância total do processo de parada
aumentou em 26%.
Por esses e muitos outros o
condutor atentar para o sistema de frenagem da composição, como verificar as
espessuras das lonas e condições dos tambores de freios e observar sempre o
desgaste dos pneus.
Utilizar sempre, na carreta, lonas de freio de alta
qualidade com coeficiente adequado de atrito; atentar para os pneus desgastados,
que podem afetar as condições de frenagem, mesmo em veículos com sistema de
freio em boas condições; verificar a regulagem da antecipação de freios da
carreta.
Além disso, o motorista deve
observar os seguintes fatores:
– Buchas de hastes
desgastadas;
– Mancais de hastes desgastadas;
– Pinos gastos;
– Falta de lubrificação;
– Folgas excessivas em componentes mecânicos;
– Falta dos espelhos de proteção contra impurezas das lonas de freio.
– Mancais de hastes desgastadas;
– Pinos gastos;
– Falta de lubrificação;
– Folgas excessivas em componentes mecânicos;
– Falta dos espelhos de proteção contra impurezas das lonas de freio.
O vazamento de ar comprimido é
outro problema que pode obrigar o compressor a trabalhar mais, reduzindo sua
vida útil e aumentando o consumo de combustível.
Outra
providência importante é a verificação constante do sistema de ar comprimido,
para prevenir vazamentos em Conexões, Vedações, Mangueiras, Válvulas, Cuícas, Tristop e E-APU.
UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE AR ELETRÔNICO (E-APU)
.
Devido
ao seu comprimento, perdas nas tubulações e atrito do ar com o circuito de ar
comprimido, a carreta demora mais a responder a uma frenagem do que o
cavalo-mecânico. Por isso, na aplicação dos freios, deve haver uma antecipação
de frenagem da carreta, evitando assim a transferência de carga para o cavalo.
Os
sistemas de freios pneumáticos dos cavalos-mecânicos permitem que se regule a
antecipação de frenagem dos semirreboques.
Carretas
equipadas com freios a tambor podem apresentar potência de frenagem inferior a
do sistema de freios dos cavalos-mecânicos, sobrecarregando-os durante as
frenagens. Com isso, elas “empurram” o cavalo-mecânico e esse tem que frear
pelos dois, prejudicando a dirigibilidade e danificando discos, pastilhas, rolamentos,
retentores e até cubos de rodas.
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