O dólar comercial fechou em queda de 1,56% nesta quinta-feira (2), cotado a R$ 3,096 na venda. Na véspera, a moeda tinha subido 1,16%, para R$ 3,14, no maior nível em quase um mês.
O movimento de queda do dólar no Brasil acompanhou o cenário externo; em outros mercados, a moeda norte-americana também se desvalorizou.
A criação de novas vagas de emprego no país desacelerou nos Estados Unidos em junho, e os norte-americanos deixaram a força de trabalho em massa.
"O número principal veio fraco e os salários não subiram. É uma surpresa, porque parecia que os Estados Unidos estavam se recuperando com rapidez", disse à agência de notícias Reuters o superintendente de câmbio da corretora Tov, Reginaldo Siaca.
Assim, aumentaram as apostas de que uma alta dos juros por lá ainda deve demorar. O nível de emprego tem sido citado pelo Federal Reserve, o banco central do país, como principal critério para definir o momento em que os juros irão subir.
Enquanto os juros estiverem baixos nos Estados Unidos, investidores tendem a preferir manter seu dinheiro em mercados nos quais os rendimentos são maiores, como o Brasil.
Investidores também continuavam monitorando os desdobramentos da crise da dívida da Grécia, a poucos dias de um referendo no fim de semana que pode decidir o futuro do país na zona do euro.
De maneira geral, operadores avaliam que a eventual saída da Grécia do bloco teria pequeno impacto no Brasil.
Fonte:http://economia.uol.com.br/
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