sábado, 18 de julho de 2015

“On”, “em off” ou anônimo?

             As fontes amam dizer: “Estou lhe dizendo isso em off”.


O problema é que normalmente elas não sabem o que estão dizendo. Infelizmente, tampouco muitos dos repórteres. As muitas categorias de anonimato ou menção podem ser descritas da seguinte maneira:

Em off”:
O(a) repórter promete não usar as informações fornecidas pela fonte, a não ser que elas surjam inteiramente a partir de outra fonte. A fonte não pode proibir o(a) repórter de usar as informações nessas circunstâncias.

'Não é para mencionar a fonte’.
O(a) repórter pode usar as informações, mas elas não podem ser atribuídas diretamente à fonte. Outra maneira de se referir a ela, por exemplo “uma fonte próxima da hierarquia judicial”, deve ser acordada entre o(a) repórter e a fonte.

'On’:
O(a) repórter pode usar as informações e atribuí -las à fonte.

O elemento crucial a se saber aqui é que quando muitas fontes dizem, “Quero que isso fique ‘em off’”, o que elas querem realmente dizer é, “Quero que você use essa informação, mas ela não pode ser atribuída a mim”. Pergunte então à fonte, “Isso quer dizer que você não quer que eu use essas informações, ou que você não quer que eu use o seu nome?” Se a fonte disser, “Eu não quero que você use o meu nome”, pergunte: “quantas outras pessoas sabem essas informações? Se eu as usar, alguém poderia ter certeza de que elas vieram de você?” Se a resposta for um não, pergunte, “Como poderíamos nos referir à fonte?” Não diga algo como, “Então como deveríamos lhe chamar?” É a fonte que deve escolher se permanece anônima ou não. Dificilmente poderíamos esperar que pessoas nos fornecessem informações atribuíveis aos seus nomes se isso implicar em riscos para as suas carreiras e a sua segurança, e normalmente são elas os melhores juízes para avaliar os riscos que poderiam correr. É sua responsabilidade como investigador(a) garantir que a escolha da fonte seja respeitada. Os fatos devem ser usados de maneira tal que eles não possam ser rastreados até a fonte. Da mesma forma, tenha muito cuidado para não fazer perguntas que se baseiem em informações que só poderiam vir de uma única, ou de algumas poucas fontes.



Fonte: UNESCO

O uso das Portas Abertas

                        Siga pela porta que está aberta

E m um filme chamado “Harper”, o ator Paul Newman faz o papel de um detetive particular que se encontra diante de uma porta com um menino que quer provar o quão durão ele é. “Por favor, por favor, posso passar pela porta?”, ele implora. “Claro”, diz o detetive. A criança se arremessa contra a porta e quase quebra o seu ombro. Harper caminha até a porta, gira a maçaneta e a abre.



Muitas pessoas que agem como essa criança, tentando quebrar barreiras que não estão realmente fechadas, ou que elas poderiam facilmente contornar. Tipicamente, essas pessoas sofrem com uma ilusão: elas pensam que qualquer coisa que não é um segredo também não é digna de ser conhecida. E assim passam o seu tempo tentando fazer com que as pessoas lhes contem segredos. Até mesmo pessoas que são muito, muito boas nisso (Seymour Hersh e o neozelandês Nicky Hager vêm à mente) são obrigadas a mover-se devagar sobre esse terreno. Infelizmente, para a maioria de nós, é difícil diferenciar um segredo de uma mentira. Enquanto isso, a pessoa termina fazendo papel de bobo, pois normalmente, pedir as pessoas para lhe contar algo as torna muito poderosas, e torna a pessoa que pergunta digna de pena. Os profissionais de inteligência, cujos interesses incluem viver um tempo longo o suficiente para receber uma aposentadoria, usam uma abordagem diferente, com base em diferentes pressupostos:

. Maior parte daquilo que chamamos de "segredos” é composta simplesmente por fatos aos quais não tínhamos prestado atenção.
 
. Maior parte desses fatos - a estimativa comum é de 90% - está disponível para a nossa consulta em uma fonte “aberta”, ou seja, uma fonte que pode ser livremente acessada.

Temos ouvido frequentemente que em um ou outro país, as informações de fontes abertas são limitadas e de qualidade ruim. Isso pode ser mais ou menos verdadeiro. Mas também temos percebido que sempre há mais informações de fontes abertas à disposição do que os jornalistas têm conseguido utilizar. O seu sucesso em por as mãos nessas fontes e produzir histórias a partir delas é frequentemente fácil, porque os seus competidores normalmente não estão fazendo esse trabalho. Ao invés disso, eles estão implorando para que alguém lhes conte um segredo.




Fonte: Manual UNESCO / imagem (WEB)

Mantenha o seu foco na história

                                                     "Portas abertas"

Lembre-se sempre: Cada hipótese apresentada por um(a) repórter deve ser formulada como uma história que possa ser verdadeira. Ela contém notícias, uma causa e uma solução. Isso significa que ao manter a hipótese firmemente em vista, o(a) repórter manterá seu foco na história, e não apenas nos fatos.



Os fatos podem ser a base da sua história, mas eles não contam a história. A história é que conta os fatos. Ninguém lembra três linhas de uma agenda de endereços, mas todos se lembram de uma história sobre cada nome na sua agenda. Ao enquadrar a sua investigação como uma história (lembrando que ela pode ser ou não verdadeira) desde o início, você não somente auxiliará os seus leitores futuros a se lembrar dela. Você também auxiliará você mesmo a se lembrar dela. Acredite no que estamos dizendo, essa é a parte mais difícil da investigação – lembrar-se da histó- ria à medida que os fatos vêm se somando. Dedique o tempo necessário para se tornar um(a) expert nesse método. Pratique-o todas as vezes que você investigar. Ele lhe trará sorte e permitirá que você repita essa sorte. E agora, vejamos onde podemos encontrar nossas fontes abertas – ou, como gostamos de chama-las, “portas abertas”.







Fonte: Manual para Jornalistas Investigativos / imagem (WEB)

Use as hipóteses para gerenciar uma investigação

O trabalho de gerenciamento significa nada mais do que escolher alvos e garantir, por meio de uma constante supervisão, que esses alvos sejam alcançados. 



Ele é um procedimento padrão em cada organização bem administrada no mundo, com a exceção habitual do jornalismo. Uma vez que você tiver definido uma hipótese e obtido evidências de que ela parece válida, sugerimos que estabeleça os seguintes parâmetros para o projeto:

1. Produtos:
Com que mínimo você pode se comprometer a apresentar, em termos de histórias prontas? E com que máximo?
- Sugerimos que o mínimo seja uma única história original, baseada na hipótese inicial ou em uma hipótese diferente, descoberta por meio da verificação. Se a hipótese for suficientemente fértil, ela pode ser expandida para uma série, ou para uma narrativa de longa extensão. Não prometa mais do que você pode apresentar, e procure não aceitar menos do que o projeto merece.

2. Marcos do processo:
Quanto tempo você precisará para consultar as primeiras fontes abertas? Quando você contatará e entrevistará fontes humanas? Quando você estará pronto(a) para começar a redigir a história, ou as histórias?
- Sugerimos que o(a) repórter e seus colegas envolvidos façam uma revisão semanal dos avanços alcançados. A verificação da hipótese e a descoberta de novas informações são as primeiras questões em vista, mas também é importante estar consciente se o projeto está ou não em dia, em termos de tempo e de custos. Atrasos que ameaçam o futuro do projeto não devem ser tolerados. E pessoas que não cumprirem seus compromissos em dia devem ser dispensadas da equipe.

3. Custos e recompensas:
Além do seu tempo, que quase sempre é valioso, pode haver custos com viagens, acomodações e de outros tipos. Quais são eles? Especifique de modo tão detalhado quanto puder.
- Se um(a) repórter estiver trabalhando independentemente, ele ou ela precisa considerar se esses custos serão justificáveis em termos de receitas adicionais, novos conhecimentos e habilidades adquiridas, novos contatos, prestígio ou outras oportunidades. A organização deve considerar se os custos do projeto podem ser amortizados por meio de aumentos nas vendas, prestígio e reputação. Todos os envolvidos devem considerar se o projeto se justifica pela perspectiva de um serviço de utilidade pública. Todos esses parâmetros são formas de valor.

4. Promoção:
A quem essa história interessará? Como será possível conscientizar esse público sobre a história? Isso envolverá custos adicionais (incluindo o seu tempo e o tempo dos outros)? Que benefícios podem ser alcançados para você ou a sua organização por meio desse investimento?
- Não faz sentido algum investir em uma investigação que não é promovida pela mídia que a publicará. Ademais, a ação promocional diminui os riscos de contra-ataques pelos afetados, contanto que a investigação seja precisa, pois isso chama a atenção de potenciais aliados. A ação promocional pode ser tão simples quanto uma manchete, ou tão complexa quanto o uso de fóruns da internet para gerar o “burburinho”.
Pode acontecer um abuso desses processos. Por exemplo, um editor pode estipular alvos que não são realistas, com uma meta oculta de fazer com que um repórter fracasse. Mas quase sempre, é bastante valioso substituir prazos diários por alguma outra estrutura na qual as expectativas sejam cumpridas.
Quando tudo acontece de acordo com o esperado, a hipótese e a sua verificação servirão como marcos para o seu progresso, e como indicadores daquilo que precisa ser feito em seguida. É inteligente também pensar para além da história em si, considerando como ela será recebida pelo público. A sua hipótese, que apresenta a sua história em alguns poucos enunciados, é a ferramenta que permitirá que você seja do interesse dos outros.



Fonte: UNESCO / imagem (WEB)

Como as hipóteses funcionam

Para ter sucesso, estruture a hipótese.



1. Por que não importa se a primeira hipótese for verdadeira. O enquadramento de uma investigação como uma hipótese é um procedimento tão antigo quanto a ciência, e é utilizado com sucesso em domínios tão distintos entre si quanto o trabalho policial e as consultorias de negócios (de fato, é uma aberração que apenas recentemente ele tenha sido importado para dentro do jornalismo como um método consciente). Em essência, ele se baseia em um truque mental. Você cria uma afirmação daquilo que pensa que a realidade é, com base nas melhores informações de que você dispõe, e, então, procura novas informações que possam provar ou refutar a sua afirmação. Esse é o processo de verificação. Como mostramos acima, se a hipótese como um todo não puder ser confirmada, os seus termos separados podem ser, ainda assim, individualmente verificados. Caso contrário, volte um passo atrás e produza uma nova hipótese. Uma hipótese que não pode ser verificada como um todo ou em parte é uma mera especulação. Se uma afirmação for reforçada pelas evidências, ótimo: Você tem a sua história. De maneira menos visível, também é ótimo se a afirmação não for verdadeira, pois isso significa que deve haver uma história melhor do que a que você imaginou a princípio.

2. Para ter sucesso, estruture a hipótese. A hipótese inicial não deve ser mais longa do que três frases, por dois motivos muito bons. Se ela for mais longa do que isso, você não conseguirá explicá-la a outra pessoa. Mais importante, se ela for mais longa do que isso, você mesmo(a) provavelmente não a entenderá. A hipótese é afirmada como um história. Isso tem uma importância imensa, pois significa que você terminará por onde começou – com uma história. Estamos não só coletando fatos; estamos contando histórias que esperamos que possam mudar o mundo. A hipótese lhe ajudará a explicar a história aos outros, começando pelo seu editor e editora, e então ao público.

Assim, quando compomos a nossa hipótese, estamos começando a compor uma narrativa – uma história que envolve as pessoas que se movimentam em um lugar e um tempo específicos. Uma das coisas mais difíceis no trabalho de investigação é manter o foco na narrativa, e não se deixar soterrar pelos fatos. A sua hipótese pode lhe auxiliar. Quando você se sentir sobrecarregado(a), pare de cavar e comece a olhar para a história que os seus fatos estão buscando lhe contar. Se eles não se encaixarem na hipótese original, então modifique-a. Afinal de contas, ela é apenas uma hipótese. A propósito, pode ser muito, muito difícil mostrar como podemos por um fim a um dado problema. Às vezes, o melhor que você pode fazer é denunciar uma injustiça. Mas frequentemente, alguém ligado à sua história já procurou uma solução. Não negligencie ir atrás dessa pessoa.



Fonte: UNESCO


As vantagens de uma investigação a partir de histórias


    As vantagens em termos de economia de trabalho são óbvias:


1. Uma hipótese lhe dá algo a se verificar, ao invés de tentar desencobrir um segredo. As pessoas não abrem mão dos seus segredos sem que haja um motivo realmente bom. Elas têm uma probabilidade muito maior de confirmar informações de que você já dispõe, pelo simples fato de que a maioria das pessoas detesta mentir. Uma hipótese permite que você as peça para confirmar algo, ao invés de avançar novas informações. Uma hipótese também permite que você adote a posição de uma pessoa aberta a descobrir mais a respeito da história do que você havia pensado, porque está disposta a aceitar que existem fatos mais além do que suspeitara no início.

2. Uma hipótese aumenta as suas chances de descobrir segredos. Uma boa parte daquilo que chamamos de “segredos” é simplesmente composta por fatos sobre os quais ninguém havia perguntado. Uma hipótese tem o efeito psicológico de torná-lo(a) mais sensível aos materiais em questão, para que então possa fazer essas perguntas. Como disse o investigador francês Edwy Plenel, “se você quiser encontrar algo, você precisa estar à procura disso”. Podemos adicionar que se você estiver realmente à procura de algo, encontrará mais do que o que estava procurando.

3. Uma hipótese torna mais fácil gerenciar o seu projeto. Após definir aquilo que você está buscando, e onde começar essa busca, você pode estimar quanto tempo demandarão os passos iniciais da investigação. Esse é o primeiro passo para tratar a investigação como um projeto que você possa gerenciar. Voltaremos a essa questão no final deste capítulo.

4. Uma hipótese é uma ferramenta que você pode usar repetidas vezes. Quando você conseguir trabalhar de maneira metódica, a sua carreira mudará. E, mais importante, você mesmo(a) mudará. Você não precisará mais ter alguém para lhe dizer o que fazer. Você verá o que precisa ser feito para combater uma parte do caos e do sofrimento deste mundo, e estará em condições de fazê-lo. Não é por isso que você se tornou um(a) jornalista desde o início?

5. Uma hipótese praticamente garante que você entregará uma história, e não somente uma massa de dados. Os editores querem ter certeza de que ao final de um dado período de tempo – e de um investimento específico de recursos –, haverá uma história para ser publicada. Uma hipótese aumenta imensamente a probabilidade de que isso aconteça. Ela permite que você preveja os resultados positivos mínimos e máximos para o seu trabalho, bem como um pior caso possível.





Fonte: Manual para Jornalistas Investigativos



O uso de hipóteses: O cerne do método investigativo

   Uma hipótese é uma história e um método para testá- la

Os repórteres estão sempre reclamando que os editores recusam suas grandes ideias de novas histórias. É claro, isso acontece mesmo. Mas frequentemente, o que o(a) editor(a) recusa não é de forma alguma a história. E sim o convite para um desastre – uma investigação pobremente planejada que queimará tempo e dinheiro por um resultado bastante incerto.


Por exemplo, dizer “Eu quero investigar a corrupção” não é uma grande proposta para um(a) editor(a). É claro, a corrupção existe, em todos os lugares do mundo. Se você dedicar tempo suficiente em procura dela, você encontrará alguma coisa. Mas a corrupção em si, e por si mesma, não é uma questão. Ela não é uma história, e o que os jornalistas fazem é contar histórias. Se você procurar uma questão, ao invés de uma história, você pode se tornar um(a) especialista nessa questão, mas uma grande quantidade de tempo, dinheiro e energia serão perdidos ao longo do caminho. E é por isso que qualquer editor(a) com um cérebro lhe dirá: “Não”. Se, ao invés disso, você disser, “A corrupção no sistema escolar tem destruído as esperanças dos pais de que os seus filhos tenham vidas melhores”, você está contando uma história específica. E isso já é mais interessante. Esteja consciente disso ou não, você também está afirmando uma hipótese – porque você ainda não provou que a sua história é a história correta. Você está propondo que a corrupção nas escolas existe, e que ela tem efeitos devastadores para pelo menos dois grupos de pessoas, os pais e os filhos. Isso pode ser ou pode não ser verdade; você ainda precisa encontrar os fatos. Enquanto isso, a sua hipótese define questões específicas que devem ser respondidas se você quiser descobrir se ela faz sentido ou não. Isso acontece por meio de um processo no qual separamos as partes da hipótese e vemos quais afirmações individuais e específicas ela faz. Em seguida, podemos verificar cada afirmação individualmente. Ademais, também veremos o que queremos dizer por meio das palavras que usamos para contar a história, porque precisamos descobrir e definir o seu significado para podermos chegar a algum lugar. Você pode responder a essas perguntas em qualquer ordem, mas a ordem mais sábia é quase sempre a que você pode seguir com mais facilidade. Qualquer investigação se tornará difícil mais cedo ou mais tarde, porque ela envolve muitos fatos, muitas fontes – o que significa que você precisará fazer muita organização do material – e muita atenção no sentido de garantir que você realmente chegou à história direito antes de por em risco a sua reputação. Em nosso exemplo hipotético, o lugar mais fácil de começar é provavelmente uma conversa com os pais e os filhos a respeito das suas esperanças e do seu desespero. Uma vez que você tenha encontrado pelo menos quatro fontes que lhe confirmem que de fato há corrupção nas escolas – menos de quatro é ainda uma base muito arriscada –, você poderá começar a examinar o funcionamento do sistema escolar. Você precisará estudar as suas regras, os seus procedimentos e os seus ideais e missão tais como são afirmados. Quando você conhecer o funcionamento do sistema, você verá as zonas cinzentas e negras nas quais a corrupção pode ocorrer. Poderá então comparar a realidade daquilo que você ouviu e descobriu com o que o sistema declara.




Fonte: Curso Webjornalismo / ANBJ

Essa história vale a pena?

 Uma quantidade grande demais de investigações já foi feita  pelos motivos errados. 



Ainda que a paixão tenha sua importância, o sentimento de vingança é uma paixão, e alguns repórteres e companhias editoriais fazem uso de investigações para alcançar vinganças pessoais. Ainda que as investigações sejam um trabalho árduo, algumas delas são realizadas somente porque elas são as histórias mais fáceis entre as disponíveis. E uma quantidade grande demais de investigações nunca se pergunta se uma dada história é importante para os seus expectadores, e por quê.

Assim, faça a si mesmo(a) as seguintes perguntas quando você estiver avaliando se uma história vale ou não o trabalho que ela demandará de você:

Quantas pessoas serão afetadas? (Chamamos isso de “o tamanho da fera”.) O quão poderosamente elas serão afetadas? (A qualidade importa tanto aqui quanto a quantidade. Se uma única pessoa morre, ou se a vida dela é arruinada, a história já é importante.) Se elas forem afetadas positivamente, a causa poderia ser replicada em outros lugares? Ou, essas pessoas são vítimas? O seu sofrimento poderia ser evitado? Podemos mostrar como? Quem são os malfeitores que devem ser punidos? Ou, pelo menos, denunciados? É importante dizer, de alguma maneira, o que aconteceu, para que não aconteça novamente? É assim que um de nós olha para a questão: O mundo está cheio de sofrimento; boa parte desse sofrimento é inútil, e é o resultado de imoralidades e erros. O que quer que diminua o sofrimento, a crueldade e a estupidez vale a pena ser feito. Uma investigação pode contribuir com esse objetivo. Procure fazer esse tipo de serviço primeiro, ao invés de simplesmente usar a oportunidade para avançar a sua carreira. Nunca se esqueça de que uma investigação é uma arma, e de que você pode machucar pessoas com ela – seja deliberadamente, ou pela sua própria falta de cuidado (vale sempre a pena lembrar que Woodward e Bernstein, famosos repórteres do escândalo Watergate, admitiram ter destruído as carreiras de diversas pessoas inocentes, juntamente com Richard Nixon). No decorrer da sua carreira, você será a melhor e a pior coisa que já aconteceu a algumas outras pessoas. Tenha cuidado em relação ao papel que você desempenha, e para quem, e por que. Tenha uma boa visão dos seus próprios motivos pessoais antes de investigar os outros. Se a história não é mais importante para os outros do que ela é para você, provavelmente você não deveria estar fazendo-a.


Fonte: ANBJ - Associação Nacional Brasileira de Jornalistas / Manual para jornalistas investigativos


A escolha de uma história para investigação

       “Como você seleciona uma história para investigar?”

“O material está por toda parte”. O problema é vê-lo. Afortunadamente, existem diversas maneiras de noticiar uma história que se apresenta para ser investigada.



Os espectadores amam histórias que lhes adicionem valor – informações que eles não conseguem encontrar em nenhum outro lugar, nas quais eles confiam, e que lhes dê poder sobre suas vidas. As informações podem ser sobre política, ou finanças, ou os produtos que eles usam em seus lares. O que importa é que as suas vidas podem mudar a partir do que tivermos a dizer nessas questões. Portanto, anote: o jornalismo investigativo não é somente ou principalmente um produto, e sim um serviço; e esse serviço está tornando as vidas das pessoas mais fortes e melhores.

Uma maneira é observar a mídia. Em geral, é uma boa ideia monitorar um setor específico, para que você comece a identificar padrões e, assim, notar quando algo de incomum ocorre. Se você termina uma história e pensa, “Por que isso aconteceu?”, existe uma boa probabilidade de que há mais por ser investigado. Outra maneira é prestar atenção àquilo que está mudando no seu ambiente, e não aceitá-lo como algo dado. O grande repórter belga Chris de Stoop iniciou uma investigação que se tornou um marco, sobre o tráfico de mulheres, após perceber que as prostitutas belgas de uma vizinhança onde ele costumava passar a caminho do trabalho tinham dado lugar a estrangeiras, e então se perguntou por quê. Uma terceira maneira é ouvir às reclamações das pessoas. Por que as coisas precisam ser assim? Não há algo que possa ser feito? Em qualquer lugar onde pessoas se aglomeram – mercados da vila, fóruns de internet, festas de jantar – você ouvirá falar de coisas que parecem estranhas, estarrecedoras ou intrigantes. Por fim, não busque apenas coisas que envolvam transgressões. É frequentemente mais difícil realizar um bom trabalho de reportamento sobre algo que está dando certo – entender um novo talento, ou um projeto de desenvolvimento que alcançou as suas metas, ou uma empresa que está gerando riqueza e empregos. Identificar os elementos replicáveis do sucesso, ou as “melhores práticas”, é um valioso serviço aos seus expectadores. Lembre-se disto: especialmente quando você estiver iniciando o trabalho, não existe algo como uma investigação curta. As habilidades necessárias para uma investigação em um vilarejo distante são as mesmas habilidades que você precisará ter mais adiante na capital. Isso não é uma teoria, isso é a nossa experiência. Use as histórias que aparecem onde quer que você esteja agora para começar a construir essas habilidades. Não espere até você estar envolvido em uma investigação de altos interesses para aprender o que você está fazendo.



Fonte: Manual para jornalistas investigativos / imagem web.


O que é o jornalismo investigativo?

            O jornalismo investigativo não é a cobertura habitual...




O jornalismo investigativo envolve expor ao público questões que estão ocultas – seja deliberadamente por alguém em uma posição de poder, ou acidentalmente, por trás de uma massa desconexa de fatos e circunstâncias que obscurecem a entendimento. Ele requer o uso tanto de fontes e documentos secretos quanto divulgados. A cobertura convencional de notícias depende amplamente – e, às vezes, inteiramente – de materiais fornecidos pelos outros (por exemplo, pela polícia, governos, empresas, etc.); ela é fundamentalmente reativa, quando não, passiva. A cobertura investigativa, em contraste, depende de materiais reunidos ou gerados a partir da própria iniciativa do(a) repórter (e por isso ela é frequentemente chamada de “cobertura empreendida” – em inglês, “enterprise reporting”).





Fonte: UNESCO / Manual para Jornalistas Investigativos.

sábado, 11 de julho de 2015

Aprenda a preparar repelente caseiro contra a dengue

Do R7

                   Veja dicas para evitar o contagio da doença


Casos de dengue vem crescendo em várias cidades do Brasil, em muitas regiões o aumento de casos de dengue superou 30%, e mais de 300 cidades brasileiras estão com risco de surto de dengue, por isso todo cuidado é pouco. Por esse motivo vamos ensinar você a fazer uma receita de repelente caseiro, que é muito eficaz contra a dengue e o melhor esse repelente tem respaldo de especialistas.





                                                        Veja dicas para evitar o contagio da doença 
                                                        Thinkstock


O número de casos de dengue no País notificados ao Ministério da Saúde aumentou 240,1% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
Metade dos casos registrados pela pasta concentra-se em São Paulo. Foram 257,8 mil ocorrências no Estado, que tem incidência de 585,5 casos por 100 mil habitantes.
A doença é considerada epidemia quanto atinge 300 casos por 100 mil pessoas.
A única forma de controlar o avanço da doença é evitar a proliferação do mosquito da dengue. 

Receita de repelente caseiro contra a dengue

Receita de repelente caseiro

Ingredientes:
1/2 litro de álcool
1 pacote de cravo da índia (10 gramas)
1 vidro de óleo de amêndoas ou óleo infantil (100 ml)
1 frasco escuro
Modo de preparo:
Misture o álcool e os cravos em um frasco fechado que não deixe a luz passar
Deixe a solução descansando por quatro dias e, durante esses dias, agite duas vezes por dia, de manhã e à noite.
Após esse período coe a solução, desprezando os cravos. Em seguida acrescente o óleo corporal e agite ligeiramente.
Modo de usar
Passe pequena quantidade no braço e pernas e o mosquito nem vai pensar em chegar perto de você.

Como o repelente funciona

Da semente do cravo-da-índia se extrai o ácido eugênico, a partir do qual se consegue obter um aroma ativo que protege contra a picada do mosquito. “O cravo, assim como o capim citronela, é rico em óleos essenciais, responsáveis pelo odor característico da planta. Esse aroma atrapalha o mosquito a sentir o cheiro da pele humana, interferindo na orientação do inseto — afirma o médico” explica o médico Alex Botsaris.
O repelente caseiro só não deve ser usada por crianças muito pequenas — menores de 3 anos e pessoas que já sabem que têm alergia a essências. Acender uma vela de citronela também é uma ótima forma de evitar ser contaminado pela dengue. Mas é preciso acender a vela de dia, e a proteção será feita comente no cômodo onde a vela está acesa.

Fonte: r7.com

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Trecho do Livro "Nunca desista de seus sonhos"

                         NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS!


A criança e o sábio

Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?" Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo." 
Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem o meu mundo?" O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos." 
Se os seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. 
Shakespeare disse que "quando se avistam nuvens, os sábios vestem seus mantos". Sim! A vida tem inevitáveis tempestades. Quando elas sobrevêm, os sábios preparam seus mantos invisíveis: protegem sua emoção usando sua inteligência como paredes e os seus sonhos como teto. 
Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances. 
A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, e a ausência dos sonhos transforma milionários em mendigos. A presença de sonhos faz de idosos,jovens, e a ausência de sonhos faz dos jovens, idosos.

Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso ou pessoas fracassadas. O que existe são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles. Por isso, desejo sinceramente que você...

NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS!



Frase de Shakespeare





quinta-feira, 9 de julho de 2015

Falta de manutenção da carreta sobrecarrega sistema de freios do cavalo.

                           "SUA VIDA SALVA POR UM FREIO."


Muitos condutores realizam manutenção apenas dos freios do cavalo mecânico, não se preocupando em fazer a revisão periódica do implemento que rebocam. Este tipo de negligência faz com que o freio do caminhão fique com o trabalho de parar também o semi reboque.
Uma pesquisa realizada constatou que 100% das carretas analisadas estavam equipadas com freio a tambor e, entre esses, 50% tinham folga entre a lona e o tambor acima do valor especificado que é de, no máximo, 0,7 mm. Para se ter uma ideia do risco que este detalhe produz, basta saber que uma folga de 2 mm, por exemplo, faz com que a força de frenagem perca 90% de sua eficiência e a distância total do processo de parada aumentou em 26%.
Por esses e muitos outros o condutor atentar para o sistema de frenagem da composição, como verificar as espessuras das lonas e condições dos tambores de freios e observar sempre o desgaste dos pneus.
Utilizar sempre, na carreta, lonas de freio de alta qualidade com coeficiente adequado de atrito; atentar para os pneus desgastados, que podem afetar as condições de frenagem, mesmo em veículos com sistema de freio em boas condições; verificar a regulagem da antecipação de freios da carreta.
Além disso, o motorista deve observar os seguintes fatores:    
                    

– Buchas de hastes desgastadas;
– Mancais de hastes desgastadas;
– Pinos gastos;
– Falta de lubrificação;
– Folgas excessivas em componentes mecânicos;
– Falta dos espelhos de proteção contra impurezas das lonas de freio.
O vazamento de ar comprimido é outro problema que pode obrigar o compressor a trabalhar mais, reduzindo sua vida útil e aumentando o consumo de combustível. 
Outra providência importante é a verificação constante do sistema de ar comprimido, para prevenir vazamentos em Conexões, Vedações, Mangueiras, Válvulas, Cuícas, Tristop e E-APU. 

UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE AR ELETRÔNICO  (E-APU)

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Devido ao seu comprimento, perdas nas tubulações e atrito do ar com o circuito de ar comprimido, a carreta demora mais a responder a uma frenagem do que o cavalo-mecânico. Por isso, na aplicação dos freios, deve haver uma antecipação de frenagem da carreta, evitando assim a transferência de carga para o cavalo.

Os sistemas de freios pneumáticos dos cavalos-mecânicos permitem que se regule a antecipação de frenagem dos semirreboques.

Carretas equipadas com freios a tambor podem apresentar potência de frenagem inferior a do sistema de freios dos cavalos-mecânicos, sobrecarregando-os durante as frenagens. Com isso, elas “empurram” o cavalo-mecânico e esse tem que frear pelos dois, prejudicando a dirigibilidade e danificando discos, pastilhas, rolamentos, retentores e até cubos de rodas.

Nacional Solutions - www.nacionalfreios.com.br

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Tufão 'Linfa' leva China a interromper serviço de trens e a fechar escolas.

  Navios foram forçados a voltar ao porto da província de Cantão, no sul.  

 Já Zhejiang, leste, se prepara para a chegada de outro tufão, o 'Chan-Hom'.


Da EFE


                        Satélite mostra evolução do tufão ‘Linfa’ (Foto: NOAA / via AP Photo)


O governo da China suspendeu os serviços de trens, fechou escolas e obrigou que vários navios retornassem ao porto da província de Cantão, no sul do país, por causa da chegada do tufão "Linfa" nesta quinta-feira (9). Mais de 700 mil pessoas foram afetadas.
O fenômeno atingiu a cidade de Shanwei, no sul de Cantão, por volta das 12h locais (1h em Brasília), com ventos de até 126 km/h, segundo as autoridades meteorológicas do país.
Já a província de Zhejiang, no leste da China, se prepara para a chegada de outro tufão, o "Chan-Hom", que deve trazer intensas chuvas e fortes ventos ao país na sexta (10).
As autoridades alertaram que o Chan-Hom pode aumentar de força enquanto se desloca rumo à costa leste chinesa e tem chances de se transformar em um supertufão.
O Chan-Hom atingirá também à província vizinha de Fujian, onde mais de 10 mil pessoas foram retiradsa de suas casas desde o início da semana como uma medida de precaução.
Na terça (7), o governo ativou o nível três de emergência e suspendeu os serviços dos barcos que ligam Fujian à ilha de Taiwan.

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia

terça-feira, 7 de julho de 2015

Instituto Ibope Media aponta que o meio rádio é ouvido por 89% dos brasileiros

 Meio alcança 52 milhões de pessoas em 13 importantes regiões metropolitanas do País



O Instituto Ibope Media realizou um estudo no primeiro trimestre deste ano para levantar o alcance que o rádio tem nas principais regiões metropolitanas do país. A pesquisa apontou que o meio continua com presença expressiva em todo o Brasil, alcançando índices equivalentes aos de populações de países como Espanha, Argentina ou Canadá.
 A pesquisa realizada pelo Ibope Media, entre janeiro e março deste ano, revelou que o alcance do rádio (quantidade de pessoas que foram expostas ao meio) nas 13 principais regiões metropolitanas atingiu quase 52 milhões de brasileiros, ou 89% da área pesquisada. O levantamento foi feito nas áreas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza, Florianópolis, Goiânia, Campinas e Vitória.
 A análise feita a partir da pesquisa regular de rádio mostra também que o pico de audiência do rádio ocorre entre 10h e 11h e alcança 64% das pessoas nestas praças, o que equivale a 37 milhões de pessoas. Vale ressaltar que o rádio conta com o chamado “horário nobre” maior que o da TV, que é compreendido entre 19h e 22 h.
Por meio do Target Group Index, outro estudo do IBOPE Media, foi possível apontar o que as pessoas escutam no rádio e 70% dos ouvintes consomem qualquer estilo de programação não musical. Os noticiários locais (50%), nacionais (40%) e de trânsito (35%), bem como os programas religiosos (17%) e esportivos ao vivo (14%), estão entre os gêneros mais ouvidos por esse público.
Também segundo a pesquisa, 91% afirmaram ouvir música quando sintonizam uma rádio. Os gêneros sertanejo (47%), sucesso/as mais pedidas – nacional (37%), MPB (33%) e samba/pagode (32%) são os mais ouvidos entre esse público.



Fonte: tudorádio.com

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Audição do grilo

            A incrível audição do grilo



OS OUVIDOS do grilo da espécie Copiphora gorgonensis, da América do Sul, medem menos do que um milímetro, mas mesmo assim funcionam de maneira bem parecida aos ouvidos humanos. Esse inseto pode distinguir diversas frequências de som a longas distâncias. Por exemplo, ele pode perceber a diferença entre o som de outros grilos e o ultrassom de morcegos que o caçam.

OUVIDO DO GRILO
Analise o seguinte: Os ouvidos desse grilo estão em suas patas dianteiras. Eles coletam, convertem e analisam a frequência do som, assim como faz o ouvido humano. Mas cientistas descobriram um órgão dentro do ouvido, que só esse inseto possui — uma cavidade preenchida com um fluido pressurizado que parece um balão alongado. Esse órgão, chamado de vesícula auditiva, funciona como a cóclea do ouvido dos mamíferos, mas é muito menor. A vesícula auditiva é responsável pela incrível audição do grilo.
Daniel Robert, professor da Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, disse que essa descoberta ajudará engenheiros a “desenvolver aparelhos auditivos bioinspirados menores e mais precisos do que qualquer outro feito antes”. Pesquisadores acreditam que isso também vai contribuir para a próxima geração de tecnologia de engenharia ultrassônica, incluindo sistemas de imagens para hospitais.


Fonte: jw.Despertai!!

Príncipe saudita decide doar toda a sua fortuna de mais US$ 32 bilhões

   Príncipe da Arábia Saudita, Alwaleed Bin Talal Al-Saud



O príncipe da Arábia Saudita, Alwaleed Bin Talal Al-Saud, é um dos homens mais ricos do mundo. Com uma fortuna que gira em torno dos US$ 32 bilhões, ele ocupa a 20ª posição no ranking de bilionários da Bloomberg. Porém, parece que ele quer mudar esse cenário.
Ele pretende doar toda sua fortuna para causas filantrópicas ao longo dos próximos anos. Em um comunicado em seu site, Al-Saud afirma que busca construir um mundo com mais tolerância, aceitação, igualdade e oportunidade para todos.
"Todo mundo passa por certas situações de mudança de vida que têm um grande efeito sobre as suas futuras decisões. Eu tive a oportunidade de testemunhar as condições desafiadoras de muitas comunidades em todo o globo e me encontrar entre aqueles que estavam sofrendo e passando por grandes necessidades”, relata.
O dinheiro vai para a Alwaleed Philanthropies, que tem parceria com a Bill & Melinda Gates Foundation, Carter Center e Weill Cornell Medical College, para reforçar os cuidados de saúde e de controle de epidemias pelo mundo. 

Fonte: http://www.msn.com/

sábado, 4 de julho de 2015

Quando ficaremos livres do preconceito?

                                    " EU TENHO UM SONHO."

“EU TENHO um sonho.” Foi o que disse o líder dos direitos civis Martin Luther King Jr. há 50 anos, em 28 de agosto de 1963, no seu discurso mais famoso. Embora ele tenha dito essa frase cativante num discurso nos Estados Unidos, sua ideia de que um dia as pessoas estariam livres do preconceito racial tem sido adotada por pessoas de muitos países.

                                       Martin Luther King Jr., em seu discurso sobre direitos civil

Em 20 de novembro de 1963, três meses depois do discurso de King, mais de cem países assinaram a Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial. Outras iniciativas elogiáveis foram adotadas em todo o mundo nas décadas seguintes. Qual foi o resultado desses esforços?
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse em 21 de março de 2012: “Há muitos tratados e dispositivos, bem como um programa global, para impedir e erradicar o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância. Mas o racismo continua a causar sofrimento a milhões de pessoas em todo o mundo. ”
Que dizer de países que até certo ponto têm conseguido lidar com o racismo e outras formas de preconceito? Será que seus esforços conseguiram eliminar os sentimentos por trás do preconceito? Ou apenas impediram a demonstração desses sentimentos? Alguns acreditam que, na melhor das hipóteses, o que se conseguiu foi apenas diminuir a discriminação, mas não eliminar o preconceito. Por quê? Porque a discriminação é um ato que pode ser visto e punido por lei, ao passo que o preconceito não, pois tem a ver com emoções e pensamentos profundos.
Portanto, qualquer tentativa de eliminar o preconceito não deve apenas impedir atos de discriminação. Deve ser capaz de mudar os pensamentos e sentimentos de alguém em relação às pessoas de outro grupo
Embora seja muito comum, o preconceito é condenado pela maioria das pessoas. Qualquer tipo de preconceito é considerado crime e a Lei n° 7716/89 determina como punição prisão de 1 a 3 anos, mais multa e indenização por danos morais.
Mas como uma atitude  tão, criticada pode ser ao mesmo tempo tão comum? Pelo visto, muitos que desaprovam o preconceito não o percebem em si mesmos. Será que isso pode acontecer com você?


O QUE É PRECONCEITO?
Os pesquisadores acham difícil definir o que é preconceito. Alguns dizem que é “uma atitude ou sentimento negativo em relação a alguém só porque essa pessoa pertence a determinado grupo”. Outros dizem que essa atitude se baseia na “falta de informação”, o que leva as pessoas a “prejulgar os membros de um grupo”. Seja qual for o caso, o preconceito pode se manifestar contra a pessoa por causa de raça, peso, sexo, idioma, religião ou praticamente qualquer coisa que as pessoas encarem como diferente.

UMA QUESTÃO PESSOAL
Muitas vezes é difícil perceber se temos algum tipo de preconceito.

Assim, é fácil nos enganar achando que não somos preconceituosos ou que temos motivos válidos para ter um conceito ruim sobre pessoas de determinados grupos.

Como você sentiria ao se deparar com uma cena assim?


Para ilustrar como é difícil perceber se somos influenciados por algum preconceito, imagine a seguinte situação: Você está andando numa rua sozinho à noite. Dois homens que você nunca viu antes se aproximam. Eles são fortes, e um deles parece carregar algo na mão.
Você concluiria que esses homens representam uma ameaça? É claro que sua intuição talvez lhe diga para ser cauteloso numa situação como essa. Mas não há como determinar se esses homens são realmente perigosos só com base em sua intuição. Uma questão mais importante seria: de qual raça ou grupo étnico você imaginou que esses homens eram? Sua resposta pode revelar muito. Pode indicar até que ponto você foi afetado pelo preconceito.
Saudoso Paulo Autran disse: “Todo Preconceito é fruto, da burrice, da ignorância, e qualquer atividade cultural contra preconceitos é válida”.




Camila Pitanga é clicada por fã no metrô e brinca na web.

                       'FALEM COMIGO NO METRO'


Redação/RedeTV!


                                                 Foto: Reprodução/Twitter

Camila Pitanga mostrou que é gente como a gente e foi flagrada por um fã enquanto andava de metrô no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (2). A atriz foi surpreendida ao ver sua foto dentro do transporte público divulgada no Twitter de um fã.
A repercussão da imagem foi tanta, que a própria atriz compartilhou a foto em sua conta do Twitter, criando a hashtag '#FalemComigoNoMetro', nesta quinta-feira (2).
Simpática, Camila ainda brincou ao replicar o registro. "Poxa Lucas! Poderia ter feito um photoshopinho nessas fotos antes de postar! (risos) #FalemComigoNoMetro", escreveu ela em tom de brincadeira.
                                                  Foto: Reprodução/Twitter


Fonte: http://www.redetv.uol.com.br